sábado, 17 de novembro de 2007

o sol

Assisti o nascer do sol hoje. Em lugar de honra, pois o observava com a simplicidade de tentar apreciá-lo pelo o que é. Foi lindo. Me encontrei em um lugar que nunca estive antes. Meus sentidos pareciam mais aguçados e o meu coração mais aberto. Ouvi o silêncio do nascer do sol, e no final escutei ele chiar, que nem as crianças, que sem pretensões simplesmente são e como dom recebem sem medida.
Meu coração não me pertence mais, nesse momento ele já começou a vagar. Pensava naqueles que não conseguiam apreciar tudo isso, e não porque se encontram em um patamar menor, mas porque ninguém se preocupa em ajudá-los a subir. Pensei naqueles que enquanto eu bebia cada gota do sol pensaram esse ser apenas mais um dia, ou até aqueles que pensaram esse ser seu último e se entregam sem tentar mais uma vez.
E esse sol nasce e se põe para todos. Admiro esse sol, ele não escolhe partido e sim tenta ao máximo fazer a sua parte que resplandece na constância.
Entre pensamentos e suspiros de Deus ouvi minha querida discípula dizer: "Eu queria ser como o sol"... eu também, eu também. Fiz um tratado silencioso com o sol. Não importa onde eu estiver, quero sempre visitá-lo, ter um senso de constância de intento de ternura enfim de luz. Ele nasce e morre todo dia com um propósito bem definido, morre por sua causa. Vale a pena viver assim.

sábado, 10 de novembro de 2007

liberdade

Louvo-te Deus!
Liberdade está em Ti!
O Senhor é liberdade!
Eu te amo Jesus!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

e a realidade, onde esta?

Parece que não vivemos na realidade. Vivemos momentos instantâneos, que tentam imitar as coisas vistas na televisão, vivemos momentos que dizemos a nos mesmos anteceder o momento desejado, tentando viver uma pré-felicidade em nossas cabeças tida como necessária. A visão se embaça com tantos nomes "especificantes". Critérios que compõe os aspectos pragmáticos do complexo processo de se viver ou nesse caso, mais o deixar de viver. Quem estabeleceu? Quem se importa? Quem é você? Perco-me em discussões teóricas universitárias que se desprendem da realidade, justamente para analisar-lá melhor. Tornam-se inúteis. A vida, a verdadeira é simplicidade. Simplicidade de uma criança, simplicidade de um velho que já desistiu de tentar engolir o mundo todo, simplicidade de não saber.
E ao nos envolvermos intimamente com nossas vidas esquecemos no que ela realmente é baseada, no outro. Você veio do outro, você é quem é por influencia de um outro, provavelmente não consegue se imaginar sem algum outro. Mas e os outros que ficam em outros lados bem mais distante do seu lado limpinho e promissor? Aqueles que vieram do mesmo jeito que você e vão algum dia embora do mesmo jeito que você? Quais foram os critérios pragmáticos que estabeleceram essa diferença absurda? Pois eu quero que esse critérios se explodam. Peço para Deus que abra o meu olhos duas vezes, e o meu coração 5 vezes. Quero viver a realidade, não quero ser de plástico para encaixar em um molde, ser colocado dentro de uma caixa e empratileirado com mais bilhões que se enganam.
Transformo-me então em uma prece ambulante! Deus me faça ter consciência de que não sou nada, ninguém. Faz-me entender que sou incapaz e pequena demais. Mas te peço, faz meu coração grande para caber a realidade, pois sei que assim que as escamas caírem de meus olhos, nada mais restara de mim do que amar, amar e amar. Quero poder ir de encontro com aqueles maltrapilhos que por dentro são de ouro e tem mais a me ensinar do que qualquer um que ensina em cima de um palanque. Peço que debaixo de um túnel possa abraçar, me sentar e ser parte daqueles que ninguém ama e não amam por que estão preocupados demais com suas gravatas inúteis. E peço ainda que tire essa casca grossa que me faz julgar, porque no fundo no fundo, todos precisam da sua salvação Jesus, e não é um banho que vai diferenciar quem precisa mais, afinal você não tem filhos favoritos não é mesmo? E em um ultimo suspiro, chego à conclusão de que nada mais faço do que pedir ajuda para mim mesmo, pois não passo de mais nada do que um outro alguém.