sábado, 17 de novembro de 2007

o sol

Assisti o nascer do sol hoje. Em lugar de honra, pois o observava com a simplicidade de tentar apreciá-lo pelo o que é. Foi lindo. Me encontrei em um lugar que nunca estive antes. Meus sentidos pareciam mais aguçados e o meu coração mais aberto. Ouvi o silêncio do nascer do sol, e no final escutei ele chiar, que nem as crianças, que sem pretensões simplesmente são e como dom recebem sem medida.
Meu coração não me pertence mais, nesse momento ele já começou a vagar. Pensava naqueles que não conseguiam apreciar tudo isso, e não porque se encontram em um patamar menor, mas porque ninguém se preocupa em ajudá-los a subir. Pensei naqueles que enquanto eu bebia cada gota do sol pensaram esse ser apenas mais um dia, ou até aqueles que pensaram esse ser seu último e se entregam sem tentar mais uma vez.
E esse sol nasce e se põe para todos. Admiro esse sol, ele não escolhe partido e sim tenta ao máximo fazer a sua parte que resplandece na constância.
Entre pensamentos e suspiros de Deus ouvi minha querida discípula dizer: "Eu queria ser como o sol"... eu também, eu também. Fiz um tratado silencioso com o sol. Não importa onde eu estiver, quero sempre visitá-lo, ter um senso de constância de intento de ternura enfim de luz. Ele nasce e morre todo dia com um propósito bem definido, morre por sua causa. Vale a pena viver assim.

Um comentário:

Anônimo disse...

quando o sol bater...
na janela do teu quarto!
lembra e ver ehh!eyehh uhmm!
que o caminho é um só!

por que esperar se podemos começar tudo denovo agora mesmo... a humanidade é desumana, mas ainda temos chances!

o sol nasce pra todos..
só não sabem quem não quer!!!